Um pouco da história da EMEF “Professor Marcos Brunelli da Rocha”
Até 1960, Pedro Canário não passava de um vila com poucas casas comerciais, algumas famílias e apenas uma escola: a EPG “Professor Antônio Guedes Alcoforado”.
A história desta vila muda drasticamente com a construção da Rodovia Federal BR 101, e em 1977 é elevada à categoria de distrito, tornando-se sede. No mesmo ano, por iniciativa do vereador José Mirandola, que pleiteou a criação de uma escola que pudesse oferecer cursos profissionalizantes para atender à demanda da população, é autorizada a criação e construção da Escola de 2º Grau no distrito, através da Lei Nº 1342/77. Indo além do esperado do esperado, em 27 de fevereiro de 1978 o decreto 242/78 cria a Escola de 2º Grau “ Manoel Duarte da Cunha” e em 13 de junho do mesmo ano, através do Decreto nº 263/78 passa a denominar-se Escola de 1º e 2º Grau “Manoel Duarte da Cunha”. Este nome foi escolhido para homenagear o cidadão e poeta barrense, que sempre se preocupou com o desenvolvimento social, intelectual e artístico de sua cidade. A escola inicia oficialmente suas atividades em 06 de março de 1979, oferecendo o 1º Grau de 1ª a 4ª série, nos turnos Matutino e Vespertino e o curso profissionalizante de Contabilidade no turno noturno. O curso de Habilitação para Magistério vira a partir de 1980, apenas no turno Vespertino.
Em 1989, foram construídas 05 salas de aula e um banheiro para atender o número de alunos que aumentava a cada ano. Em 1992 um novo prédio é construído para atender a clientela do 2º Grau, oferecendo assim apenas os cursos profissionalizantes nas novas dependências, bem mais amplas. Com isso, passam a existir duas escolas com o mesmo nome na cidade: a EPG “Manoel Duarte da Cunha” e a ESG “Manoel Duarte da Cunha”, fato que causavam muitos transtornos em relação às trocas dos documentos das duas escolas no Subnúcleo da Educação ou na SEDU.
Em 1998, há uma nova alteração na história desta escola. De acordo com o Diário Oficial de 16 de abril de 1998, o Secretário de Estado da Educação, Robson Mendes Neves, através da Portaria E Nº 3406 de 31/03/98, transfere para a Rede Municipal de Educação de Pedro Canário a gestão da EPG “Professor Marcos Brunelli da Rocha” passando a denominar-se Escola Municipal de 1º Grau “Professor Marcos Brunelli da Rocha”. A partir de 16 de fevereiro de 1998, a Entidade Mantenedora passa a ser a Prefeitura Municipal.
Em 1992 as salas de aula da Escola de Educação Infantil “Chapeuzinho Vermelho” foram transferidas para o prédio da escola, onde funcionou até 1999. Para atender todos os alunos foram construídas mãos duas salas de aula no pátio externo da escola. Em 200 o prédio que foi construído nos fundos da escola foi condenado pelo engenheiro da Prefeitura Municipal, o que resultou em sua demolição, não afetando o prédio principal, permanecendo as duas salas que foram construídas.
Visão da Escola:
As ações desenvolvidas pelos profissionais da escola refletem sua visão de mundo e claro, sua visão de educação. A comunidade escolar deve desenvolver seu fazer pedagógico, compreendendo o que está “por trás” de sua prática, ou seja, saber quais os pressupostos teóricos que sustentam seu Projeto Político Pedagógico.
Para que a escola promova o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de seus alunos, é preciso que todos estejam de acordo, sobre a maneira com se desenvolve o processo ensino e aprendizagem. A escola deve fazer diferença na vida de seus alunos. Desejar que todos os seus alunos aprendam e saiam da escola sabendo mais sobre si, sobre suas realidade e que saibam discernir o justo do aceitável. Este deve ser o único motivo pelo qual a escola deve promover o pleno desenvolvimento cognitivo, afeito e moral de seus alunos, respeitando suas individualidades. Para que isso ocorra efetivamente, seu Projeto Politico Pedagógico deve ter sua linha teórica bem delineada.
A equipe administrativa – pedagógica da EMEF “Professor Marcos Brunelli da Rocha” tem convicção de que um ensino bem organizado, impulsiona o desenvolvimento de seus alunos. Partindo dessa premissa, defendem a ideia de que nos tornamos sujeitos humanos a partir da interação com outros seres humanos. Dessa forma, desenvolvimento e aprendizagem não são processos estanques e o conhecimento algo acabado. Portanto um bom ensino é aquele que promove o bom desenvolvimento do educando. Ao assimilar esta informação, o professor sabe que valerá a pena investir no crescimento intelectual de seus alunos, oferendo-lhe ajuda diferenciada, de acordo com o seu estágio de desenvolvimento.
Na prática, essa postura transparece na relação interpessoal de respeito entre a comunidade local e escolar; na preocupação em promover ações para manter a autoestima de toda a clientela ; e um ensino planejado com intenção, buscando estabelecer pontos entre os conhecimentos pré-existentes de seus alunos e os que serão construídos. A EMEF “Professor Marcos Brunelli da Rocha” assume a concepção de ensino e aprendizagem sociointeracionista, buscando promover, através da interação de seus sujeitos com o meio social, procurando dessa forma, proporcionar um ensino público de qualidade.
A faixa etária da clientela da EMEF “Professor Marcos Brunelli da Rocha” é formada por crianças de 6 a 11 anos, cuja realidade social, cultural e econômica é regular em sua maioria. Nesta fase de sus desenvolvimento, a criança apresenta características bastante peculiares, que sintetizado, ela “pensa vendo, fazendo e olhando. O sujeito pensa no que faz, pensa fazendo e faz pensando” (Cloves Amorim, p.366).
Neste estágio, conceitos abstratos só terão validade se forem vivenciados na prática, ou seja, de nada adianta dar apenas as definições teóricas. Na abordagem sociointeracionista adotada pela escola, o aluno é visto como alguém que contribui para sua aprendizagem de forma ativa, e ao professor cabe o palpel de forma ativa de orientar e guiar as atividades, articulando o conhecimento culturalmente sistematizado com o saber subjetivo do individuo. De igual maneira, o ato de ensinar e aprender deixou de ser encarado como um ato mecânico e repetitivo, para ser entendido como um processo ativo que pressupõe a (re)construção de novas formas de ensinar, pensar e tomar decisões.
Algumas atividades realizadas em 2011.
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Feira da Alimentação |
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Família na Escola |
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Família na Escola |
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Carnaval |
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Carnval |
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Carnaval |
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Dia do Circo |
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Dia do Circo |
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Projeto Pedro Canário Lê |
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Projeto Pedro Canário Lê |
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Projeto Pedro Canário Lê |
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Dia das Mãe |
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Dia das Mães |
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Conselho de Escola - Eleição |
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Conselho de Escola - Eleição |
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Feira da Alimentação |
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Feira da Alimentação |